
Minhas palavras estão bêbadas
Saltitando por aí
Equilibrando-se sobre um meio-fio
Minhas palavras não estão sóbrias
São sobras de um banquete
Todos estavam famintos!
Das palavras, restaram apenas migalhas
Que ainda me alimentam
Vou beber minhas palavras!
Devorá-las, misturá-las...
Desfazê-las num copo de absinto.
Didiu
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