segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ela


Meu eu devoto
Que devoras
Sou eu...
Sempre quis
... antes
Minhas interrogações (?)
Oh!
Pra eu viver
Por saber dos porquês

Seu vestido me vestiu
Por isso... estas tais
Eu ando... acompanho-lhe... sob chuva que cai
Nosso guarda chuva
Sua sombrinha e eu 

É PROIBIDO PROIBIR PISAR NA GRAMA!

Não vamos mais saltitando para o fim
Lembra daquela musica?
Ela esta melhor agora.
... depois
Depois vou acordar
Abrir os olhos e então...

Quero seu rosto
Tatear seu gosto
Lamber seu cheiro
Enfim seu gozo
Ela.

Didiu 2011

Das verdades reveladas

- Oras! Se prestastes mais atenção... 


Não achas que tem se deixado influenciar muito facilmente por estas Francesas? Não vejo com bons olhos... E além do mais não é nada apreciável! Não se esqueça: devemos constantemente nos preocupar com a reputação de nossa linhagem.


Vejo que vosmecê tem se relacionado demasiadamente com estas francesinhas e para piorar ainda mais, não contentastes somente com estas tais... tens se enrabichado também por aí com varias raparigas brasileiras.


O que será de vosmecê?

Ora francesas, ora brasileiras.


Estas prestes a arruinar-te, meu caro!  

- Sim, bela mademoiselle.


Mas existem propósitos para isto.

- Propósitos?! Ra Ra Ra... faz-me rir!


Não vedes que aruinar-te-a se continuar insistindo a seguir este caminho tão deplorável e promíscuo?


Além do mais, estamos todos atolados numa crise avassaladora, uma crise nunca pensada antes. 


E vosmecê, no que tens se ocupado nesses últimos meses?

Será que tens percebido os atuais acontecimentos?


Pelo visto não!

- Sim, sei destas coisas terríveis. No entanto, por mais que lhe pareça estranho e inadmissível, saiba que minha aproximação e relacionamento com estas tais que mademoiselle tanto menciona, fazem parte de procedimentos protocolados e outorgados pelos oficias de nossa monarquia.

Existem coisas aqui que não deveria revelar-te, mas  para ser sincero e verdadeiro, considerando nossa bela história, quebrarei aqui meu juramento de confidencialidade.

Revelar-te-ei algo que porventura mudará seu pensamento com relação a minha insólita conduta:


Querida mademoiselle, presto serviços à Coroa, sou um comendador

Estas tais coisas que ando fazendo são necessárias, são contatos influentes e fazem parte de uma investigação criteriosa.

Sou designado para isto, e devo obediência ao vosso Rei. Nosso rei!

E ELA O VIU POR UM INSTANTE, DIFERENTE.

Didiu 2011

sábado, 19 de novembro de 2011

Insônia

Insônia = insight = vontade dos olhos seus
Estar...
No verso da musica
Na nudez das horas... mas não despidas
Na dobradura da permissão
No gosto da saliva
Acordar de uma insônia e propor ao sol para que ele não se levante, por um instante, e desdobre as horas do tempo.
Ficar acordado na esquina da sala, e espiar da janela a chuva e o vento.
Acordar sem se despertar... acordar quem já está acordado
Insônia
INSôNIA
INSIGHT...
Nos sonetos, nos tercetos, nas prosas, nos contos, nas fábulas... nos haikais... nos textos, nos manuscritos. Nos textos bíblicos!
Quem sou eu?
Quem eu sou?

Um insight ou uma insônia?!    
Eu sóbrio
Sobre olhos seus.

Didiu 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sobre a solenidade dos amores


Olhos costumam tocar pele, lábios, corpo
Desfilam...
Mocinhas mocinhos se cumprimentam... envaidecem
Versos passeiam

Olhos se tocam, sugerem o silencio
Entregam-se a dança
Mãos subtendidas se tocam, evocam o arrepio
A solenidade dos amores, da ternura nua. A beleza da espontaneidade criva luz

Serão assim... a fim... enfim... pelo beijo, alguns sorrisos
De novo o novo

Escolhem-se... acolhem-se confortavelmente protegidos
Inspiram a cor da flor

Uma história é escrita na circunstancia... na coincidência... no dado encontro.     

Didiu 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Do vinho tinto que derramas em vosso corpo



Revelam-se... sorrisos... assim
Madrugada... um belo amanhecer
Das costas, da silhueta... charmosa bela mademoiselle
Traduz o visto contigo e tudo o que se diz aos olhos
Dos vestígios do nu vestido pele clara vinho
Respira-me grata o gozo e repousa no descanso que transpira clarividência
Luzes vindas de longe...
Levanta, apruma, para passagem que desperta, que proclama
Força vinda contida no âmago

Bela que desabrocha sonhos em suave representação real
Sem pressa no suave, deixando-se levar em gratidão que no prazer se atreve
E da procura descoberta
Da loucura demência sensata
Com doçura mel

Charmosa mademoiselle
Porque cativas pela ternura
Vosso corpo em meu corpo se alimenta dócil amálgama alma.

Didiu  2011