quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Do vinho tinto que derramas em vosso corpo



Revelam-se... sorrisos... assim
Madrugada... um belo amanhecer
Das costas, da silhueta... charmosa bela mademoiselle
Traduz o visto contigo e tudo o que se diz aos olhos
Dos vestígios do nu vestido pele clara vinho
Respira-me grata o gozo e repousa no descanso que transpira clarividência
Luzes vindas de longe...
Levanta, apruma, para passagem que desperta, que proclama
Força vinda contida no âmago

Bela que desabrocha sonhos em suave representação real
Sem pressa no suave, deixando-se levar em gratidão que no prazer se atreve
E da procura descoberta
Da loucura demência sensata
Com doçura mel

Charmosa mademoiselle
Porque cativas pela ternura
Vosso corpo em meu corpo se alimenta dócil amálgama alma.

Didiu  2011

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