quarta-feira, 24 de agosto de 2016

num canto qualquer dum verso despetalado

A lua se põe supostamente no amanhecer dos versos dum despercebido poeta escondido nas entrelinhas do seu maldito ego

 lua meio tonta estonteante minguante

lua lua luar

lugares

campos de girassóis lunáticos e as cores dos muitos medos e duvidas distraidamente invisível

ocasião  das pétalas... flores desvairadas para uma dança sem musica e patética


a poesia, a lua e o poeta

a rua fria, a noite que aquece a madrugada... luzes, sombras, escuridão, cactos e cacos de palavras fúteis corriqueiras vindas com o vento.

A lua cresce
A lua desce... escorre pelos olhos
E o poeta despetalado – bem me quer mal me quer- gira só – sóbrio absoluto diante dum sol ainda distante.

Didiu 2016