quarta-feira, 21 de março de 2012

Chá das sete com beijo


Penetra lenta imagem tua
Acalenta verso... avesso que vislumbra sorriso teu
Olhos... a boca tua cor do tinto vinho de Baco
Devoro-te numa taça
Brindo poema que incita dádiva alegre lágrima que cai e percorre pelo lirismo do meu rosto contente
Alegrias diversas são tantas em tê-la em meus escritos, narrativas e poemas. Encantadas as mãos ficam.

Penetra ligeiro sorriso teu
No toque das mãos deslizam agradáveis palavras tuas e as minhas inclinam-se diante delas conferindo-lhes todo cavalheirismo cortês

Querida mademoiselle, convido-te para uma xícara de café às seis da tarde, ou se preferir um chá às sete com beijo.

Didiu 2012

domingo, 18 de março de 2012

SILENCIOSO CÂNTICO



Minhas asas conduzem-me aos céus do (in)finito

Por perto o longe ao longe passou...
E deixou para trás...
O porvir

O caminho levou a viagem, a estrada longa livre distancia
Fez-se silencio quase mudo... emudecido

Ao toque da bela sagrada profana desventura comoveu-se de joelhos tonta quase insana lágrima

Fizeste-me palavra
Trouxeste-me agradável sorriso bucólico e teu perfume nos versos


Rezo verbos
Transponho-me ao encontro...
Teço palavras e uma flor para teu vestido curto rodado para que possas me encantar com teu encanto num canto do canto

A música

Música que percorre em tuas curvas nuas
E minhas asas se abrem para envolver-te em silencio cântico

E assim desta tal forma faço-te minha querida e bela mademoiselle.

Didiu 2012


terça-feira, 13 de março de 2012

Valsas e Poesias


Desabrocha no céu a lua que agora é tua
Abra o teu sorriso
Guarde tua lágrima

Narrativas e histórias de mãos dadas

Querida mademoiselle, esta lua é pra ti
Um presente dos céus para os olhos teus
Contemples com os olhos da tua amada alma
Coloque-a entre teus casarões, teus cortiços e sobrados. Deixe abertas todas as janelas, abra as cortinas para que ela possa glorificar todos os cantos dos cômodos que te silenciam.

Querida e bela mademoiselle, agora bebo do teu charme, das tuas curvas, da fragrância da tua generosidade. Bebo sob a lua que me banha com teu corpo cheio da brancura poética que me inspira, que me cativa dádiva quentura.
A tua voz... o teu silencio brado que ecoa a distancia instigando meus ouvidos que uivam feito coiotes famintos e sedentos.

Minhas narrativas convidam-te para a dança das poesias
A dança valsa dos bailes do clube da esquina e teu vestido o mais belo branco da tua lua

Míngua no céu a mesma lua que agora é tua.


Didiu 2012

domingo, 11 de março de 2012

Rose


Rosa

Doce...

Vermelha...

De tão longe pra ficar perto

Aqui em mim

Para que eu não me esqueça

Para que eu adormeça

e tranquilo amanheça o sol

minhas montanhas, minhas palavras,  minha Minas Gerais.

Ouço o sol que flerta a lua

Ouço minha rosa tranquila

Seu vermelho francês

Bonjour
bon soleil
minha rose rouge.

*Esta foto foi tirada por http://www.flickr.com/photos/melinacoury/ em 10 de março de 2012 usando uma Sony DSLR-A200.
Didiu 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Voo


Liberdade, contudo...
Nas pontas dos pés sem ter medo de cair
Cair para voar
Aos passos com pés desprendidos
Asas desdobradas... alinhavadas
Voar às escondidas em nome de mim para mim despretensiosamente com alento
Voar céus
Revisitar páginas dos céus, vivenciar, experimentá-las a gosto.
Tatear narrativas, entrelinhas... quaisquer outras venturas
Aprumar asas
Vislumbrar a rua, o quarteirão, a esquina... e os velozes apressados aviões
Voo consentido pelo cobiçoso desejo de estar bem pelos ares da alma
Bem-aventurado voo.

Didiu 2012