quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Frisson




Olhos macios acariciaram o despertar do beijo doce adormecido
Nuvens valsaram nos versos dos céus
Nos céus dos versos

o toque
a pele

dois corpos, afagos e o mel

No contorno da curva: o gozo
Encontro açucarado de gemidos entre travesseiros: o tato
A dose úmida do calor: frisson
A ternura entre dedos: travessuras

O sussurro

O golpe do beijo
Murmuraram as línguas.

Didiu 2015





terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Apetecer (um pedaço de poema, pão e café)



Quero beijar tua boca
Teus seios, teu sexo

Perder-me por completo
Amor repleto
Deitar-me ao teu lado com os olhos fechados atados

Um pedaço de poema, pão e café

junto aos teus, meus olhos se abrindo
pela vontade que estica que me arranha para novamente beijar-te
e acordar noturno, leve como nuvens que se esfregam pelos céus clamando por chuvas e pelo frescor das flores dos amantes dos amores

Quero beijar teus olhos
Cobrir teu corpo nu.

Didiu 2015


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

O outro lado




Parabolicaholofotelunar – nuvens em cena

1° ato

Além das degenerescências humanas

Sóis e luas, nuvens... cataventos aos ventos - apruma além
Toda cor em cores, preto e branco colorizado. Tons, batons vermelhos bonitos – pétala flor da rosa pálida
Saídas, partidas... céus azuis, olhos noturnos, taciturnos contentes.

O que seria de nós, a sós entre girassóis (re)colhendo folhas descampadas?

Um flerte verde que brota requerendo tonalidades metafóricas

Um paraquedas para suavizar a queda
Pousar
Pausar no ar, entre nuvens e pássaros
Cativar os céus com todos os sonhos e anjos

 2° ato

Parte final

O doce é fel
Há agridoce no mel.

Didiu  2015