sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sobre a solenidade dos amores


Olhos costumam tocar pele, lábios, corpo
Desfilam...
Mocinhas mocinhos se cumprimentam... envaidecem
Versos passeiam

Olhos se tocam, sugerem o silencio
Entregam-se a dança
Mãos subtendidas se tocam, evocam o arrepio
A solenidade dos amores, da ternura nua. A beleza da espontaneidade criva luz

Serão assim... a fim... enfim... pelo beijo, alguns sorrisos
De novo o novo

Escolhem-se... acolhem-se confortavelmente protegidos
Inspiram a cor da flor

Uma história é escrita na circunstancia... na coincidência... no dado encontro.     

Didiu 2011

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