quinta-feira, 16 de outubro de 2008

PRÓXIMO ATO

Tesouras que cortam...
Para depois tudo virar retalho

Lua que flutua
Nem minguante...nem quarto crescente
Lua cheia-nova

Um sorriso
Olhar bucólico

Luvas negras calçam aquelas mãos que de longe me acenam
dando-me tchau, um adeus, um até logo...caminhando por pasargadas sem deixar pegadas, sobre rastros invisíveis que contempla desejando estar.

"Não vamos deixar que nos vendam tão barato!"
Ao ponto de não poder nos imaginar naquela cena
Num próximo ato!
Atropelando as senhoras vendendo bolsas e cosméticos.

Uma tarde...outra tarde...
Mas a noite continua
E a lua ainda flutua!

Didiu

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