segunda-feira, 13 de outubro de 2008

MERAS PALAVRAS


A lua foi descendo...descendo...
Desceu tanto que desapareceu
Foi-se
Foi-se com os ventos!

Foi se encontrar com aquela estrela cadente que não vi
Ou quiçá encontrar com a menina em seu lindo vestidinho negro
Que dela agora apenas restara seu sorriso, seu olhar

A festa acabou
E agora José?

Eu e esta minha idiossincrasia, pensando nas flores que não existem no campo
Pegadas sujas de lama!
Tudo enfim chegou ao fim
Só me resta ir embora
Poderia até chegar mais tarde, mas não quero ver a cara do sol
Por isso vou esquecer de tudo
Da apatia do mundo!
Acender um último cigarro, que possa fazer-me calar
Mas, no entanto, não me emudeço

Possibilidades perpassam e persignam resguardando-me do gosto do gozo que ainda não experimentei
Travesseiros me atrapalham, mas me confortam
Oferecendo-me as maçãs da branca de neve em seu lindo vestidinho negro
Que agora não mais se atreve
Em me abordar com sinônimos de quaisquer meras palavras.

Didiu


2 comentários:

Aline Ferraz disse...

Minha mente é muito perigosa para comentar o subjetivo...

Platonismo?
O amor que envenena, entorpece?

'Oferecendo-me as maçãs da branca de neve em seu lindo vestidinho negro'

Fale-me mais sobre isso...rsrs

Aline Ferraz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.