Restos e cacos
Nuvens esparsas no céu
Palavras esticadas num copo de verbos bordando retalhos
diversos
Vidraças da alma
E o tempo aqui dentro remoendo versos
Minha cede pintada, avultada vontade e meus olhos
ressacados nas paredes de vidro
Ajunto restos de poemas despetalados pelos muitos ventos inversos
Meu sinonimo de sorriso é lágrima: um paradoxo filosófico
Atirem-me aos leões, aos tigres-dente-de-sabre!
Mitos e ritos
Deuses astutos fizeram-me assim com asas tortas
arranjadas para o voo... pelo âmago sobrevoo... desfiladeiros além para ir.
Sobreposto postulado
Todo lirismo em mim, para mim
E aquela música renasce... ressurge nas entrelinhas das
esquinas do meu querer, na doce ternura
do meu desejo, no encosto das belas manhãs, tardes e noites afã.
Didiu 2014
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