Diante da música,
frenesi, e as nossas línguas, nossas bocas
O gosto do gozo,
tua respiração em mim
Teu corpo nu colado
ao meu, tua pele suave aveludada
Teus olhos negros
pela madrugada e toda a essência do vinho que nos permitiu.
No sofá, no
aconchego da cama, entre travesseiros, devagar... tua nudez em mim
Tuas costas, tuas
bahias, sorriso perfume, cabelos e franja
Nossas línguas ,
idas e vindas na cadencia do ritmo, no toque suave mãos e dedos
Interrompeu-se o
tempo
Fez-se poesia
Teu sexo minha boca
sedenta e a tua
A rima, todo
erotismo permitido
O belo, a tua
beleza e a lua lá fora à espreita escondida
E pela manhã de
manhãzinha enquanto tu dormias
Um beijo em teu
rosto eu deixei
E os olhos teus e
os olhos meus amanheceram
Devagarzinho
carinhosamente assim.
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