Mordidas que ficam
no calor dos corpos.
Nus, unidos,
colados.
A fragrância do sonho, de sonhos a se sonhar.
Do silencio solto
nas pontas dos pés descalços sobem versos
Pecado absolvido
Um Doce pecado
Uma palavra benquista
açucarada
Sobem versos rio
acima
E dos olhos negros
lembrança que passa perpassa percorre, reincide
(Cheiro de noites
pétalas vermelhas brancas perfumadas)
Frases, confluências,
todas as reticencias possíveis aproximáveis
Descem rimas rio
abaixo
E a lua absoluta
testemunha cheia
Lua cheia branca lírica
Que nos contempla
nos incendeia
Que faz de nós um
só candeeiro
Fragmentos
cancioneiros.
Didiu 2019
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