quarta-feira, 18 de setembro de 2019

palavras que ficam - corpos colados


Mordidas que ficam no calor dos corpos.
Nus, unidos, colados.

 A fragrância do sonho, de sonhos a se sonhar.

Do silencio solto nas pontas dos pés descalços sobem versos

Pecado absolvido
Um Doce pecado
Uma palavra benquista açucarada

Sobem versos rio acima
E dos olhos negros lembrança que passa perpassa percorre, reincide 
(Cheiro de noites pétalas vermelhas brancas perfumadas)

Frases, confluências, todas as reticencias possíveis aproximáveis     

Descem rimas rio abaixo
E a lua absoluta testemunha cheia
Lua cheia branca lírica
Que nos contempla nos incendeia
Que faz de nós um só candeeiro
Fragmentos cancioneiros.

Didiu  2019
       



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