Indagando imaginário
verso para o real
Quão realidade
profana
Desarrumando verdades
alinhavando-as nas (entre)linhas subentendidas, porém...
Digo-vos com arrepio
nos pelos
No desassossego das
horas
No rés do chão, às
alturas
Na minha inquietude
sagrada donde me encontro sob encanto ditoso
E no meu sono sonho
vasculho embrenhando-me adentro
Com pouca pressa
Num ritmo atento
Cadenciando a reza
Com flores e laços
Digo-vos, entretanto:
não escrevo para outrem
Não escrevo para mim
Escrevo para ela
Para aquela
Das noites bem
dormidas
Pensando...
Didiu 2012
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