segunda-feira, 21 de março de 2011

VONTADES FILOSÓFICAS

Vontade de sentir vontade
De quebrar os ovos
De comer geleia
Algo que seja doce ou agridoce
Vontade de correr atrás de quaisquer nuvens brancas que se assemelham a flocos do doce algodão
Poderia eu estar no medievo, para conspirar contra aquela igreja manipuladora da fé
Mas não estou!
Vontade do opaco,do gélido, do incolor, das cores do televisor sem cor
Desejo da vontade do porvir, do vir-a-ser, do Zaratustra e eu, das lágrimas de Heráclito
Vontade dos anseios do poeta, da reviravolta das letras, das cartas escritas, do amor enfadonho... de tudo aquilo que um dia foi um sonho e não se tornou realidade.
Vontade que virou utopia!
Vontade de potencia, do grito, da loucura em demasiado
Vontade, vontade, vontade... 
Vontade de todas as vontades, por mais absurdas e estranhas que sejam ou pareçam ser.

Vou construir uma casa,
de cima para baixo
Vou comprar tijolos flutuantes
Vou convidar toda criançada.

Didiu  2011

2 comentários:

RAMON MARCELO disse...

Boa vontade filosófica!

Luiza Jardim disse...

Olá!

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Até!