Boêmios, carteiros e poetas drummondianos e suas variáveis poesias variáveis,
contemplando qualquer pedra pelo caminho
Perpetram pelos bares e cafés com seus escritos em rascunho
Algumas indagações acerca da embriaguez de Dionísio são reveladas em versos curtos
A musica na velha vitrola
Um Van Gogh torto dependurado na parede
O relógio que não mais marca as horas... o tempo
E de mãos dadas adentram madrugada com seus amigos Josés cortejando damas, reis e valetes
Boêmios, carteiros e poetas
Todos com sete faces regozijando em pétalas
Bem me quer, mal me quer...
Querenças doces querenças
Poder-se-iam dizer que são loucos
No entanto não são, são apenas excêntricos homens de gênio que deixam marcas eternizadas por onde passam
Suas pegadas são suas letras em versos, contos, poesias...
Vida antologicamente poética.
Didiu 2011
3 comentários:
Aí Didiu, arrrazou.
A parte do quadro torto na parede e do tempo foi demais. Homens de gênio!
O cruzamento de referências poéticas e o sentido do tempo que passa sobre elas é uma forma interessante e forte de retratar a vida e sua fluidez.
Convido você a conhecer meu blog de poemas. Google: poemas de neusa azevedo.
Queria conhecer um homem assim.
Ai, ai. *-*
Postar um comentário