Avesso ao avesso
Consome o mel
A libido e mil volúpias
Toda discrepância será ousada
Paráfrases surtam em libertinagem
Um ponto final ou duas vírgulas
Revisitei a minha mais nova persona
Meu monologo me traiu por algumas muitas moedas
Agora estou perdido numa contra mão aqui em Londres
Avisto uma rua sem saída com um muro alto que me parece impossível ser ultrapassado
Necessito me refazer, me recompor de uma máscara pesada
Ó meu fiel monologo, por que me abandonastes?
Avesso desbotado
Perfilam-se as idéias, os diálogos
Quem em sã ousadia atrever-se-ia me interpretar num palco?
Tragam-me a mais nobre guilhotina! Arrancarei a sua insensatez!
Primeiro ato: agir
Segundo ato: cuspir
Terceiro e ultimo ato: sorrir
Peço-lhes desculpas
Calço minhas sandálias
Saio do meu avesso
Atravesso calmamente
Faço-me rascunho e gloria
Purifico-me.
Didiu 2011
Um comentário:
Desconcertada. Entende??
Lindo. Simplesmente lindo.
Terceiro e último ato: Sorrir.
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