
Não sinto o vento
Mas vejo a chuva que cai sobre os telhados das casas
Que não são de sapê
As calhas forjam as águas que fogem para formar mais uma poça d`´agua, que reflete aquele olhar triste,mas quase risonho
Risonho e límpido
Quanto vale alguns grãos de feijão?
Porventura o mundo seja mesmo uma moeda dentro da algibeira de um gigante adormecido
Quando ele acordar...
Os feijões já estarão crescidos
Crescerão tanto que me conduzirão a ele
E o que fazer?
Combatê-lo?
Ou entende-lo?
Nunca diga nunca
Nem mesmo na terra do nunca
Onde nunca estive
aonde nunca fui
De onde nunca saí.
Didiu Outubro 2006
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