domingo, 16 de novembro de 2008

A LIBIDO


Vinte ventos a libido

Sentimento sentido

Pensamentos vêem

Não enxergaram... foram-se

Resguardo-me daqueles olhos que me ofuscam

Fazem-me pensar

Desejo

Anseio ao vento

Vento que lhe toca

Suave lhe afronta

O gozo

Interminavelmente para sempre até o fim

O proibido... o torto

Calmamente subversivo vai

Desfaço desfazendo-me desvairado

E quando vós ouvirdes falar...

Incessantemente intenso será o começo

E não me implore para ir embora

E não me peça para que eu abra a porta

Ela não existirá!


Didiu Novembro 2008



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