Retratos retalhados sobre os telhados
Poesia marginal
O obscuro, o subversivo
A janela que se abre
O corpo que cai
Deleite delinquente deleite no jardim das delicias
Musas... ninfas...
Belas e intermináveis Eurídices
Fotografias ao vento
Dançando aquela suave nostalgia
Despindo-se das mais doces memórias
Misturando-se aos grãos de areia trazidos pelos infieis ventos frenéticos
O beijo no asfalto sob olhares apressados
Atropelado pelos velozes carros na via dupla
E agora, todas aquelas fotografias findam-se espalhadas
Despedaçadas sem poder retornar aos albuns e porta-retratos.
Didiu Novembro 2008
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