sábado, 29 de novembro de 2014

Obliquidade




Inclino-me assim
Diante adiante... e minhas asas predispostas postas abertas
Pairo pelos ares dos meus céus contornando dando voltas em torno de mim mesmo circunscrevo-me tecendo nuvens
Risco o infinito deixando traços, rastros com cores quentes e pálidas na velocidade do meu tempo reinventado esticando meu sorriso, dias, noites, até a madrugada repousar pela manhã
Dizeres prazeres e os versos sem vírgulas com reticências
 
Uma xícara de café com poesia e pouco açúcar para mim

Inclino-me assim...
Como pétalas  dum bem me quer que não me quer
Inclino-me assim diante dum espelho... e minha imagem uma miragem à deriva dispersa
Sigo pela” terceira margem de um rio”, minha genealogia, “além do bem e do mal”

Quem sabe
Quem soube
Quem soubesse
 

Submeto-me 

Didiu 2014
 







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