terça-feira, 27 de agosto de 2013

Ruínas



Todas estas casas, todos estes prédios, cortiços
Ruas, esquinas...

Memórias

Transeuntes ausentes presentes nas marcas, nos rastros... vestígios
São resquícios, amores, desamores, (dis)sabores pelo escuro

Deleites

Aqui, taças já foram erguidas com bebidas: licores e vinhos para os corpos seduzidos, olhares, bocas e poemas.
As noites com suas luas, nuanças, e seus amantes com suas brigas mal resolvidas
Quereres e bendizeres
E na dobradura do silencio, sons do passageiro – o que se foi, o que existiu e insistiu pelo prazer... pelo gozo, pela volúpia. A vontade que já habitou e habituou-se em rascunhar, mapear todas as curvas, e delinear toda a respiração afrodisíaca, para as mãos se tocarem no abrigo dos corpos rendidos sobre lençóis sem culpa.

Didiu 2013


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