Estávamos, sobretudo
felizes, contagiados por uma aura mágica. Definitivamente envolvidos por um
notável júbilo. Eudaimonia entronizada em nossas almas. Confraternizávamos o
bem-estar comum, a boa música. O (re)encontro.
Nossas vozes ecoavam inserindo-se
na extensão dos ares... pegadas trazidas a fim de nos revelar atores e
personagens reais do nosso tempo que não envelhecem.
Uma noite com o bom e
amigo velho rock n roll!
Saudávamos a boa
amizade, nossa honrosa boemia, tempos de descobrimentos donde firmamos nossos alicerces.
donde nos tornamos fracos e fortes, sorrisos e lágrimas, venturas e
desventuras...
E o tempo nos
amadureceu, trouxe-nos boas novas, novos ares, pares... novos textos, contextos
novos, variáveis cores em nossos olhos... desdobramentos.
Sorriamos em ritmo de
aventura. E em cada canto da nossa saudade abria-se uma nova janela, e vários
sóis cumprimentavam-nos. Os deuses estavam loucos e admirados.
“Policia! Para quem
precisa... Policia! Para quem precisa de policia.”
Uma pausa para a repressão
reacionária censura!
Seriamos porventura “subversivos”?
Estávamos, contudo desejosos...
desejosos por novas distrações( distraídos venceremos) que novamente nos
comovessem, nos movessem para dentro de nós mesmos.
E a noite entardeceu
madrugada para enfim amanhecer poesia... conversas para outros dias, sorrisos para
fotografias. Indícios, vestígios... retrato presente posto e, em cada rosto: o
belo, o novo sobreposto.
Novos pontos,
reticências, novas vírgulas...
Novas bonitas Marias,
novos Virgulinos urbanos cangaceiros
Etcetera, etcetera
e etcetera e tal
E assim desse jeito,
dessa tal forma, nasceu mais um escrito meu.
Nostalgia fotografada
Meio crônica meio
poesia
Meus bons amigos.
Didiu 2012
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