quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Meus bons amigos ( rock n roll filosófico).



Estávamos, sobretudo felizes, contagiados por uma aura mágica. Definitivamente envolvidos por um notável júbilo. Eudaimonia entronizada em nossas almas. Confraternizávamos o bem-estar comum, a boa música. O (re)encontro.
Nossas vozes ecoavam inserindo-se na extensão dos ares... pegadas trazidas a fim de nos revelar atores e personagens reais do nosso tempo que não envelhecem.

Uma noite com o bom e amigo velho rock n roll!
Saudávamos a boa amizade, nossa honrosa boemia, tempos de descobrimentos donde firmamos nossos alicerces. donde nos tornamos fracos e fortes, sorrisos e lágrimas, venturas e desventuras...
E o tempo nos amadureceu, trouxe-nos boas novas, novos ares, pares... novos textos, contextos novos, variáveis cores em nossos olhos... desdobramentos.

Sorriamos em ritmo de aventura. E em cada canto da nossa saudade abria-se uma nova janela, e vários sóis cumprimentavam-nos. Os deuses estavam loucos e admirados.

“Policia! Para quem precisa... Policia! Para quem precisa de policia.”
Uma pausa para a repressão reacionária censura!
Seriamos porventura “subversivos”?    

Estávamos, contudo desejosos... desejosos por novas distrações( distraídos venceremos) que novamente nos comovessem, nos movessem para dentro de nós mesmos.

E a noite entardeceu madrugada para enfim amanhecer poesia... conversas para outros dias, sorrisos para fotografias. Indícios, vestígios... retrato presente posto e, em cada rosto: o belo, o novo sobreposto.


Novos pontos, reticências, novas vírgulas...
Novas bonitas Marias, novos Virgulinos urbanos cangaceiros
Etcetera, etcetera e etcetera e tal
E assim desse jeito, dessa tal forma, nasceu mais um escrito meu.
Nostalgia fotografada
Meio crônica meio poesia

Meus bons amigos.


Didiu  2012

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