segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Yellow amarelo devaneio submarine



Mundo imaginário... devaneios - devaneios e todos os lampejos, chispas e faíscas. Minha razão metafísica. submerso, submergido com olhos atentos... cosmonauta, astronauta, argonauta. Quero uma terra para minha vista. Um oceano para meus mares e marés

Convido-te adentrar, experienciar, tenho em porte uma luneta... eu vou seguir, prosseguir...com minhas asas, a pé com os pés descalços
E se ficarmos à deriva... melhor ainda. Enfim sós!
A sensibilidade tem cores... as cores dos anjos... meu porta retratos de cabeceira desapareceu desde ontem com minha melhor fotografia. Ouvir dizer que foi parar num sonho e se perdeu
.
Convido-te viajar a bordo do meu amarelo submarino amarelo para juntos transcendermos sonhos, as margens dos sonhos e, quando alcançarmos mil léguas submarinas convidar-te-ei  fechar os olhos, abrir a alma, tocar o silencio.

A música surgirá diante dos ouvidos teus
E o coração teu enfim feliz baterá.

Didiu  2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Meus bons amigos ( rock n roll filosófico).



Estávamos, sobretudo felizes, contagiados por uma aura mágica. Definitivamente envolvidos por um notável júbilo. Eudaimonia entronizada em nossas almas. Confraternizávamos o bem-estar comum, a boa música. O (re)encontro.
Nossas vozes ecoavam inserindo-se na extensão dos ares... pegadas trazidas a fim de nos revelar atores e personagens reais do nosso tempo que não envelhecem.

Uma noite com o bom e amigo velho rock n roll!
Saudávamos a boa amizade, nossa honrosa boemia, tempos de descobrimentos donde firmamos nossos alicerces. donde nos tornamos fracos e fortes, sorrisos e lágrimas, venturas e desventuras...
E o tempo nos amadureceu, trouxe-nos boas novas, novos ares, pares... novos textos, contextos novos, variáveis cores em nossos olhos... desdobramentos.

Sorriamos em ritmo de aventura. E em cada canto da nossa saudade abria-se uma nova janela, e vários sóis cumprimentavam-nos. Os deuses estavam loucos e admirados.

“Policia! Para quem precisa... Policia! Para quem precisa de policia.”
Uma pausa para a repressão reacionária censura!
Seriamos porventura “subversivos”?    

Estávamos, contudo desejosos... desejosos por novas distrações( distraídos venceremos) que novamente nos comovessem, nos movessem para dentro de nós mesmos.

E a noite entardeceu madrugada para enfim amanhecer poesia... conversas para outros dias, sorrisos para fotografias. Indícios, vestígios... retrato presente posto e, em cada rosto: o belo, o novo sobreposto.


Novos pontos, reticências, novas vírgulas...
Novas bonitas Marias, novos Virgulinos urbanos cangaceiros
Etcetera, etcetera e etcetera e tal
E assim desse jeito, dessa tal forma, nasceu mais um escrito meu.
Nostalgia fotografada
Meio crônica meio poesia

Meus bons amigos.


Didiu  2012

sábado, 13 de outubro de 2012

Lágrimas de rugas lisas



Entrego-te palavras do teu tempo
Meu olhar fílmico
Tua poesia fotográfica
Creio na criança alegre da tua mulher. És digno de minha admiração
Crianças nutrem! Mesmo aquelas desnutridas pelos homens

Devolvo-te tua bela Varsóvia anterior aos ceifadores cães nazi alemães

Sorria teu tempo
Revisite tuas paginas azuis, tuas nuvens brancas
Reconforte tuas lágrimas.


Didiu  2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A menina dos olhos dela, o poema e o mar. (para Melina Coury)



 

O mar amar todas as manhãs
Dar boas vindas...
Pescadores com sonhos, pescados e sabores
Barcos do sol poente... nascente, da lua cheia, dos pecados proibidos, das idas e vindas, do brilho reluzido na menina dos olhos azuis dela

O poema e o mar

Amar verso do tempo duma outra aurora delineada outrora
Veleiros e jangadas
Descansam na chegada admirada pelos olhos azuis da menina dos olhos dela
Ela pelo caminho de areias pálidas respirando vento e as marés
Luz no seu nascedouro apontando, se estendendo à margem do sorriso dela

Ela passou por lá
Catou de sua generosa lembrança de Perequê e me contou sobre seus barcos, seu poema, seu mar.


Didiu  2012