quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Repaginando rascunho século seco




Das pernas finas olhos tristes lagrimam sorrisos em mudos diálogos
Dos espelhos em cacos esfarelados pedaços... recompõem
Doce abstrato concreto
Linha reta se faz em curva

- Minha criança por que choras tanto?
Não estás com aquelas outras a brincar
Junte-se também a elas

Corpo introspecto frágil
Do outro lado uma terra dos sonhos lhe escapa utópico
Desmorona alma brava irrompe choro pranto
Tomba a criança
Do céu roga estrelas
Em prece reza além
Pele lamenta negra.

Didiu

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