-Bela mademoiselle, peço-lhe, por obséquio, que me
conceda, por esta noite, suas graciosas curvas para que eu possa enfim
degustar. Há muito queria lhe dizer tais coisas... provocam-me arrepios pelo
corpo e em meus pensamentos tornando-os sedentos e promíscuos. Meu desejo por
você é de longa data. Passo noites em claros imaginando contigo realizar
algumas das minhas mais picantes fantasias eróticas.
Gastaria contigo se for necessário até o ultimo vintém!
Cortejo definitivo ínfimo imbecil... maltrapilho vulgar
A bela mademoiselle foi deveras ofuscada, desonrada
desrespeitada. Não que ela conserva-se algum despeito contra meretrizes, mas
caber-lhe-ia, no mínimo, algum respeito.
- Logo você, Sr Arlindo Valdo... um homem recatado, de diálogo
eloqüente, conduta refinada. Um exemplar cavalheiro tão querido em nossa
cidade.
- Me surpreende muito, e me desperta grandioso repudio
por tamanha deselegância estúpida.
- Me tratar como uma rameira! Oras! Pois fique sabendo
que a admiração que tinha pelo Senhor caiu por terra.
- E no mais... Passar bem!
Didiu 2011
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