sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Mãos Atadas


Mão interrompida ao vento que brincava por longas e delongas horas.
Sem contudo nada de concreto à lhe oferecer
Nem um sorriso ou lágrimas
Então, restara-lhe apenas o mar
... e com a outra mão riscou o céu apontando para o pássaro que voava livre e tranquilo
Este é seu irredutível ritmo
Frenético, pouco em demasiado
Absoluto, firme em glória
A cada passo, ponto...
Um doce beijo no introspecto arrancastes por inúmeras vezes, seduzindo a si mesmo
Violando sem pudor seu tão nobre e amável âmago, paralisando-o sucessivamente.

Mãos atadas ao vento...

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