Retratos retalhados sobre os telhados
Poesia marginal
O obscuro, o subversivo
A janela que se abre
O corpo que cai
Deleite delinquente deleite no jardim das delicias
Musas... ninfas...
Belas e intermináveis Eurídices
Fotografias ao vento
Dançando aquela suave nostalgia
Despindo-se das mais doces memórias
Misturando-se aos grãos de areia trazidos pelos infieis ventos frenéticos
O beijo no asfalto sob olhares apressados
Atropelado pelos velozes carros na via dupla
E agora, todas aquelas fotografias findam-se espalhadas
Despedaçadas sem poder retornar aos albuns e porta-retratos.
Didiu Novembro 2008
"A vida é feita de encontros apesar de tantos desencontros." O homem deixa sua marca no tempo e no espaço,ele idealiza, realiza, deixa seu legado. O homem tem o poder da escrita, o poder do discurso, tanto para o bem quão para o mal. O homem é ser dialético. O pensamento é dialético! O homem é o encontro em-si, para-si, para-outrem.
sábado, 22 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Os Ponteiros
Gota de Orvalho
domingo, 16 de novembro de 2008
A LIBIDO
Vinte ventos a libido
Sentimento sentido
Pensamentos vêem
Não enxergaram... foram-se
Resguardo-me daqueles olhos que me ofuscam
Fazem-me pensar
Desejo
Anseio ao vento
Vento que lhe toca
Suave lhe afronta
O gozo
Interminavelmente para sempre até o fim
O proibido... o torto
Calmamente subversivo vai
Desfaço desfazendo-me desvairado
E quando vós ouvirdes falar...
Incessantemente intenso será o começo
E não me implore para ir embora
E não me peça para que eu abra a porta
Ela não existirá!
Didiu Novembro 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
MÁSCARA DA TRAGÉDIA
CONVITE
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
AMOR PLATÔNICO
Meu pensamento está à flor da pele
A lua insiste em me deixar nu
Desprovindo-me das minhas mais belas desnudas vergonhas
O sábado antecede o domingo
O desejo prescede o gozo
A efervescência de um beijo mergulhado num copo de vinho
_ Que se retirem as flautistas, porque agora eu quero falar:
TODO AMOR É PLATONICO!
É Eros, filho da riqueza e da pobreza
É preciso galgar e se satisfazer degrau por degrau
Para atingir a sublimação, o ápice, o supra-sumo, a essência requintada das coisas belas...
A exterioridade do interior que aquece os hormônios.
Didiu junho 2006
domingo, 2 de novembro de 2008
FEIJÕES
Não sinto o vento
Mas vejo a chuva que cai sobre os telhados das casas
Que não são de sapê
As calhas forjam as águas que fogem para formar mais uma poça d`´agua, que reflete aquele olhar triste,mas quase risonho
Risonho e límpido
Quanto vale alguns grãos de feijão?
Porventura o mundo seja mesmo uma moeda dentro da algibeira de um gigante adormecido
Quando ele acordar...
Os feijões já estarão crescidos
Crescerão tanto que me conduzirão a ele
E o que fazer?
Combatê-lo?
Ou entende-lo?
Nunca diga nunca
Nem mesmo na terra do nunca
Onde nunca estive
aonde nunca fui
De onde nunca saí.
Didiu Outubro 2006
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