A mordida que fica
A língua afiada
Saliva
Entre as coxas nas colchas sobre a cama e os lençóis
Amor
Amar
O toque... o tato
A dança dos corpos e a música lenta se arrastando pelas
paredes do quarto iluminado pela luz da crescente lua torta. E os olhos dela
invadindo os meus, tomando posse, despindo-me, fazendo-me refém da tua calma nudez
Amor que fica
Poesia alinhavada
O vinho
Tuas unhas cravadas no meu peito de poeta (des)atento
Amanhã, seremos
Acordados à luz do sol, à claridade do dia
Didiu 2015
Um comentário:
Que lindo.
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