sábado, 16 de maio de 2015

Cabernet Savignon



A mordida que fica
A língua afiada
Saliva

Entre as coxas nas colchas sobre a cama e os lençóis

Amor
Amar
O toque... o tato

A dança dos corpos e a música lenta se arrastando pelas paredes do quarto iluminado pela luz da crescente lua torta. E os olhos dela invadindo os meus, tomando posse, despindo-me, fazendo-me refém da tua calma nudez

Amor que fica
Poesia alinhavada
O vinho

Tuas unhas cravadas no meu peito de poeta (des)atento

Amanhã, seremos
Acordados à luz do sol, à claridade do dia

Didiu 2015