Rumores de cartas escritas perfiladas prontas mas,
guardadas
Rumores de chuvas trazendo uma canção nova, uma nuvem
passageira de passagem para passar o tempo comigo
Ventos diurnos, brisas noturnas
E minhas mãos sobre os papeis (re)escritos, esquinas das (entre)linhas,
fragor dum amor aluído
Dissolvo-me em confissão debruçado sobre magoas, minhas
razoes estúpidas
Gotas de palavras para fortalecer minha alma de poeta
desbotado requerente de cores alegres
Versos me deixando pelo avesso, pontos, interrogações.
Exclamo a lágrima doce
Rumores de conforto, e nas cartas descanso voando com os
meus garranchos, descrevendo e deixando para trás, sepultando a flor.
Didiu 2015
2 comentários:
que desabafo lindo de poeta!
seus chuviscos estão lindos!
Obs.: Obrigada pelo café! :)
Sorrisos e lágrimas, Taciana! Obrigado pela visita.
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