domingo, 30 de março de 2014

Poesia para uma cadela chamada Maya



Há sempre um interesse por trás de um latido

Um osso...
Dois ossos
Um cafuné
Um carinho miúdo

Palavras caninas pelo meio-fio... no ruído das ruas com suas dobraduras, esquinas
Na cor da noite com lua cheia, patas sobre patas desfila colossalmente soberana.

Pisa, rola, rosna, estica, puxa
Sobre a almofada no tapete da sala,
Maya drummondiando pela casa
Volta e vira, inquieta se aquieta
Recolhe, se encolhe, revira o pescoço
Coça, fuça, se esfrega, enrosca; arrebita o rabicho.

_ Au au au!  


Didiu 2013


Um comentário:

Unknown disse...

Que lindo, Maya é muito especial.