sexta-feira, 14 de março de 2014

Narrativas... ( quentes noites ardentes )

O vento pela janela... sussurros, e a nossa respiração num ritmo brando cadenciado pela dança dos nossos corpos entregues, reféns, freneticamente apaziguados

Desejo latente escorrendo
Fazendo-se poesia bela
Sem medos
Deixando-nos sem fôlego

O vir-a-ser no sorriso dos olhos, o porvir pela pele estendendo-se ate a aurora do beijo

A chuva pela janela... gotas e pingos e nossos rostos colados, livres na direção das sensações de prazer dos sentidos

a volúpia, o sorriso

Quentes noites ardentes no calor das mãos que se tocam: Caricias pelos cantos dos corpos sublimados, delimitados pelas nossas bocas, pelos nossos lábios.


 Didiu 2014