quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Para ela sorrir às quatro da tarde



Sou o voo diurno sobre as relvas, mares e colinas escondidas nos livros e livretos de poesias escritas somente para ela E dentro daqueles grandes olhos resenharia e fazer-ia minha moradia para que de lá tranquilamente enfim, poderia eu caminhar, repousar em segredos íntimos e suavemente visita-la com belas rimas e versos para encanta-la.



Sou verso, poema, música, flor de laranjeira... composição aprazível... imperceptível aos ouvidos-olhos nus! Uma antiga nova cantiga com olhos que sorrindo brilham. E sobre a pele dela fosse... num instante repousaria pétalas das minhas brancas flores que se despetalariam e voariam na direção dela (não à deriva)


Minha música é para ser tocada às quatro da tarde num café com biscoitos para ela sorrir.


Didiu 2014





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