Toque brando suave
Sobre o tapete, na esquina, na curva da rua sob a lua,
mãos dadas deitadas
Nossas noites despidas, nutridas pela música, musicalidade
dos corpos, a regência, o intimo. A dança nova (a)lenta
Nós, nus, vestidos, traduzidos na cadencia dos olhos, dos
nossos olhos polidos, sorrindo atentos
E pelas horas, minutos e segundos, nossas bocas
acolhidas, nossos beijos atraídos, (re)colhidos nos versos, nas estrofes
O doce tato aprazível
E sobre o leito, o
perfume, o vestígio... o voo
Arrepios da pele, do âmago, e nossas sensações às alturas...
entregues pela consistência fazendo-nos refém.
Didiu 2014
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