1° ato - do silencio à queda
Calou-se, sobretudo para seu próprio silêncio. Caminhou... cambaleou feito bêbado maltrapilho com seus olhos quase cerrados fingindo não vê-la e diante dela, a bela e formosa mademoiselle, despencou-se ao chão provocando inúmeras gargalhadas de todos aqueles que o observava.
Não se sentiu constrangido, nem tão pouco envergonhado pela cena. Escondia dentro de si uma ousadia que lhe proporcionava desvairado delírio e uma exagerada altivez. E ali ficara por alguns minutos, estirado ao chão com o nariz apontado para a direção daquele belo rosto doce e angelical com toda sua singeleza poética. E ela o observava atenciosamente, mas sem entender muito bem o que estava ocorrendo.
O silêncio dele murmurou baixinho ao seu ouvido fazendo com que seus olhos gritassem com enorme entusiasmo de uma alma excitada. Apenas o fato da presença dela ali diante dele lhe bastava. Era sua bela glória! Proporcionava-lhe uma sensação de um conforto que não se consegue dizer.
Aquela era sua elaborada despedida. Despedia-se de sua admirável musa de tantas histórias escritas por ele. Decidira não mais desejá-la... Contemplá-la. Dali por diante a deixaria adormecida em sua memória de poeta e eternizada em suas poesias. Talvez isso explicasse a inusitada e confusa cena. Queria que fosse daquela forma, completamente excêntrica!Dessas que ficam marcadas e tornam-se famosas e comentadas por todos e todos em todos os cantos de todas as cidades, vilarejos e povoados, desejosas pelos amantes e aventureiros romancistas de belas historias de amor.
Grande parte de seus concidadãos considerava-o um bocó, muito mais do que um excêntrico poeta, mas isso, entretanto, não o incomodava. Não se importava com comentários de outrem e daquela sociedade para ele conservadora e choldra... todavia ele brincava com o mundo. Mas, tratando-se de suas sentimentalidades no campo das paixões para com uma mulher, ele era verdadeiro. Tinha a bela e formosa mademoiselle como sua musa inspiradora das suas tantas e muitas deliciosas escritas. Ainda mais... visto que, musas não se encontram por aí com tanta facilidade. Musas não nascem ou brotam da terra feito ervas que se espalham pelos campos e ou matas e florestas.
Calou-se, sobretudo para seu próprio silêncio. Caminhou... cambaleou feito bêbado maltrapilho com seus olhos quase cerrados fingindo não vê-la e diante dela, a bela e formosa mademoiselle, despencou-se ao chão provocando inúmeras gargalhadas de todos aqueles que o observava.
Não se sentiu constrangido, nem tão pouco envergonhado pela cena. Escondia dentro de si uma ousadia que lhe proporcionava desvairado delírio e uma exagerada altivez. E ali ficara por alguns minutos, estirado ao chão com o nariz apontado para a direção daquele belo rosto doce e angelical com toda sua singeleza poética. E ela o observava atenciosamente, mas sem entender muito bem o que estava ocorrendo.
O silêncio dele murmurou baixinho ao seu ouvido fazendo com que seus olhos gritassem com enorme entusiasmo de uma alma excitada. Apenas o fato da presença dela ali diante dele lhe bastava. Era sua bela glória! Proporcionava-lhe uma sensação de um conforto que não se consegue dizer.
Aquela era sua elaborada despedida. Despedia-se de sua admirável musa de tantas histórias escritas por ele. Decidira não mais desejá-la... Contemplá-la. Dali por diante a deixaria adormecida em sua memória de poeta e eternizada em suas poesias. Talvez isso explicasse a inusitada e confusa cena. Queria que fosse daquela forma, completamente excêntrica!Dessas que ficam marcadas e tornam-se famosas e comentadas por todos e todos em todos os cantos de todas as cidades, vilarejos e povoados, desejosas pelos amantes e aventureiros romancistas de belas historias de amor.
Grande parte de seus concidadãos considerava-o um bocó, muito mais do que um excêntrico poeta, mas isso, entretanto, não o incomodava. Não se importava com comentários de outrem e daquela sociedade para ele conservadora e choldra... todavia ele brincava com o mundo. Mas, tratando-se de suas sentimentalidades no campo das paixões para com uma mulher, ele era verdadeiro. Tinha a bela e formosa mademoiselle como sua musa inspiradora das suas tantas e muitas deliciosas escritas. Ainda mais... visto que, musas não se encontram por aí com tanta facilidade. Musas não nascem ou brotam da terra feito ervas que se espalham pelos campos e ou matas e florestas.
2° ato – O dialogo
Ela: Machucou-se senhor?
Ele: Não, bela mademoiselle. Desculpe-me por tê-la assustado, estava tão desatento que não percebi estas deformidades na rua, por isso me desequilibrei e caí. Sinto muito, muitíssimo mesmo, não pude evitar. Devo ter lhe assustado.
Ela: Sim! Confesso ter me assustado muito e até pensei no pior. O senhor poderia ter se machucado. Estas ruas da cidade! Estão todas assim deste jeito e a nossa prefeitura não faz nada pra resolver. Um absurdo! Para onde vai o dinheiro arrecado dos impostos que pagamos?
Ele: Boa pergunta!
Tamanho embaraçamento surge em seu pensamento. Não esperava por aquele tipo de
reação, e toda aquela preocupação dela por ele. Muito menos o questionamento
dos buracos das ruas levantado por ela. Bate-lhe então súbito arrependimento...
mas,entretanto, apesar de todo arrependimento que o incomodava, pensou em algo
para redimir-se. Foi quando teve a ideia de convidá-la e corteja-la ao outro
lado da rua e juntos tomarem um chá da tarde
Ele: Mademoiselle gostaria de convidá-la a tomar um chá comigo e
prolongarmos este assunto sobre nossa prefeitura e seus administradores
corruptos.
Ela: Sim! Gostaria muito e aceito o convite, mas adianto-te já que
não poderei ficar por muito tempo em vossa companhia, pois tenho um compromisso
mais tarde no qual não posso deixar de ir. Tenho uma reunião com alguns amigos
e amigas e para ser mais clara com o senhor, trata-se de uma reunião aonde
definiremos horário, data e local para um sarau de poesias que estaremos
realizando no próximo mês.
Ele: Então queira acompanhar-me mademoiselle, falaremos mais sobre
este assunto. Interessei-me muito! Aquela cafeteria do outro lado além de cafés
e deliciosos licores, também serve bons chás.
Ela: Humm... interessei-me pelos licores!
E seguiram os dois na direção da cafeteria que ficava do outro
lado daquela rua com seus polêmicos buracos. Ele com assumida alegria em seu
rosto, e ela com um delicioso charme e simplicidade que o deixava
definitivamente seduzido.
Didiu
2012
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