Driblo driblo abstrações,
minhas abstinências, corrijo-me, conjugo-me variavelmente em torno desta ou
daquela temporalidade tonta.
Sigo devagar porque
minha pressa já passou por mim, já não está mais aqui, já não estou mais aqui, ali,
acolá, por aí. Tive que sair. Ler um livro que me fizesse sonhar, voar.
subsistir
Retornei decidido
construir asas para mim, fugir do corrompido. Entregar-me a ti
Mesmo assim...
Só eu sei!
Talvez ao mel eu
devesse...
...
Distancio-me de
quaisquer mãos que não me dão... então...conforto-me
Madeixas, melenas
para me deparar... reparar
Deixo não me queixo
Estico os braços, as
mãos, toco os teus, as tuas, reviro-me do avesso
Queria ser abduzido
por poemas para alcançar-te, ver o sol distrair-se por horas
Estico os braços, as
mãos, ofereço-te meu vinho tinto
Não me acanho em
dizer-te:
_Tu és minha linda
lua tonta que como eu também minguas!
Didiu 2012
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