quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Dois mil e nove (por do sol)


Do por do sol...
Que se propõe
Pra aqueles cabelos e um deles... amarelos
Certo olhar e um depois, mais tarde... até tarde
Memória fotografada porque são dois
Depois se formaram... três

E o (re)trato enquadrado... poderia o quarto ser?
Daquele céu crepúsculo...
Marca do encontro posto sob o antes

Agora o ontem o amanhã o hoje, o que lhe foi dito o que lhe foi quisto

Retrato lembrou música, música lembrou retrato

Do por do sol...
Quase abraçados e o futuro se viu ser

Boa bondosa verde relva dum dia bom

Que bom!

Viu-se poesia, poema se viu
O belo lhe foi sincero gesto
Guardou no bolso dos olhos seus e nos olhos deles
Dos olhos deles veio porvir

E o sol sem pressa.
Brandas coloridas nuvens, música suave
Palavras contidas... vasculham
Dos olhos tarde fulguram
Sonhos sonhosos sonhos de asas prontas para o vôo

E o por do sol seus olhos viram deitar
No horizonte além.

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