E me vesti daqueles olhos vestidos de sorrisos
Medo
Mito
Temperança
Olhos em silencio não mentem
No entanto, entretanto, não dizem a(s) verdade(s)
O que passa reluta
Dribla labirintos
Passa os passos, o tempo... no tempo da ampulheta
Areias finas e pálidas do deserto
O deserto é o que há
Não há camelos nem dromedários
O mito narra
O medo cala
A temperança adormece
E me despi daqueles olhos vestidos das lágrimas de Heráclito
Para onde olha o melancólico?
Didiu 2011
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