sexta-feira, 17 de junho de 2011

PALAVRA(S)

Há uma quentura... uma quentura quente como aquela quando estamos em estado febril.
É musica que sai da janela como naquele curta que assisti outro dia
Meus passos passam por ela, marcando-a com pegadas da minha doce poesia
Posso brevemente tocá-la. Meu ápice está apto para imaginá-la... tê-la nua, despi-la para mim.
Por um curto instante me interrompo em cenas e clichês... e o piscar dos seus olhos agora descansam debruçados sobre páginas, reescrevendo em poucos tomos histórias para aquele velho folhetim.
Repouso em meu deleite apreciando-a em verbos
Verbetes reverenciam e acalentam rosas
Bordam versos no roseiral
Despertam enfim, minha palavra plural em mim
Da flor a palavra amor
Do amor, o amor
Desejo...

Didiu  2011 

Um comentário:

Luiz Rosa Jr. disse...

Interessante a expressividade no tom crítico e na concepção do blog,

um cordial abraço.