quinta-feira, 16 de julho de 2009

PARTO



Sólida e progenitora
O obscuro e a luz
Bela e prenha
Não ouve choro, lágrima ou dor
Surgiu em silêncio

Apaguei a luz

Ela calma e sorridente dando gargalhadas
Sonora míngua
E agora descansa a sólida progenitora
Sob a luz dos quase loucos poucos muitos poetas

Quantos sois, quantas luas!
Quantas republicas e monarquias!
Quantos castelos no medievo!
Quantos socráticos e pré-socráticos!

Não sou Tales de Mileto!
Não estudei a medida do tempo utilizando o relógio solar
Apresentaram-me o formatado

Meu tempo pela janela
Contemplando minha adorável maiêutica.

Didiu 2009

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