segunda-feira, 11 de julho de 2016

melodicamente em mim

Linhas... o tinto Adiante, diante dela:

A lua

A música que brinda e eu olhando, ouvindo atenciosamente os instantes... versos que giram
O efêmero que se esvai...
O sorriso esticando, tocando as vontades... transcendendo
À noite pela madrugada que se arrasta devagar ligeiramente pálida e branda
O suave doce... seco da cor da uva, semi-seco adicionado aos tons pastel
Cores fortes me suavizam... sinto-me sentido sentindo sentidos
                                                                            
Paginas dum disco... uma taça, uma dança, silencio que grita que compõe sonetos

Um brinde...

Para uma véspera a espera, a espreita numa esquina qualquer de um desejo qualquer, de uma esperança qualquer. Sons sonolentos para uma crônica, para uma aranha tecelã esboçadeira de teias, de pensamentos moldados em paredes desbotadas com cascas soltas e dissolvidas pela generosidade do tempo.

Folhas brancas e pálidas

Um texto porvir... um beijo destilado. E na memória da melhor faixa (nas entrelinhas): um tímido sorriso bucólico.  O som do frio pelas frestas, e os parágrafos ordenados indagando-se entre si sobre uma provável interferência dum insight inquieto pronto para dizer

Andando com segredos e melodias nos bolsos

Estrofes, versos
Amor mar sonhos e uma brisa leve
Sorrateira brisa leve
Que move e remove
E dissolve
Abrevia


Didiu 2016



  

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