quinta-feira, 23 de junho de 2016

Poeminha meu


O teu mar asas e flores pra voar ... pouso no silencio dos olhos dizendo
Ancorar pra descansar... passear perto do rosto dela

Alguns lugares para amanhecer num canto qualquer

Doce

Pra entender e sonhar sonhos...

às vezes... sempre pra chegar se assim for
                                                                                                                                   
e ir embora

olhar para trás

interromper para continuar continuando... doses de reticências

Quiçá sobre os ventos, sobre ela, os olhos dela, a menininha dos olhos dela.

Música para despertar sorrisos soltos

Poeminha da cor do batom
Tom vermelho Jobim.   

  

Didiu  2016

terça-feira, 14 de junho de 2016

D' Alma


As árvores sopram...

os ventos cantam uma dor cortante e meu coração continua frágil, pesado tentando saciar o apetite feroz que devora minha mente
eu olho para os pássaros que da lua voltaram se embebedando em meus cachos com olhos de uva e mel

Meu sorriso estremece

o frio me aquece quando fecho a janela, olho para ela

minha boca está em ti, em teus olhos a me invadir, sinto teu coração bater

coração que parece sofrer

me morde, me acalma, acalenta minh`alma

Acho que vou morrer!

Sorriu, não nego

me sinto, sou cego

te abraço, gostoso e sinto teu rosto 

dos pássaros no meu estômago

se faz
um esboço
solidão
sorrateira
duvida 
passageira
paixão
certeira
morte

derradeira.

Ana 2016

segunda-feira, 6 de junho de 2016

para sonhar alguns sonhos que aprisiono (nuvens que cativo)

conforme a chuva não vir... às vezes saiu por aí para encontrar a lua no ar do céu e as estrelas nos olhos dela. Um sorriso um Carnaval, colombinas e pierrots
Eu não sei, e me cerco da coragem que invento

Delírio do sol nascente

A rua que antes me propunha conversas de minha madrugada nua, hoje passou... e fez-me devagar distrair pela claridade
E a cidade me soprou macio

Ela dançou num sonho que me acostumei

A música pousou no despertar para acordar de longe ao longe bem perto
E desperto vazio me refiz.

Aprisiono nuvens para os versos meus

Didiu 2016