Arrepio... deleite nosso que se arrasta na cama,
cadenciado por nós, nosso gozo. Música na noite, quentura debaixo do cobertor
que nos aquece.
Nossas manhãs, tardes, noites e pelas madrugadas, luas
postas no céu: minguantes, cheias, novas que crescem concatenando poesias.
Nossos dedos tocando-se, desfile de rosas desabrochadas vermelhas, olhos
falantes e acesos piscam pelas curvas. Na ampulheta o tempo passa passageiro, e
um vento subitamente ligeiro nos invadindo, passeando pela porta levemente aberta.
Nossa dança leve
Detalhes presentes
Palavras
você
Didiu 2015