O gesto do vinho pelo vermelho da boca
Tintos, os lábios da noite
E as taças erguidas versando a lua que atravessa o silêncio
para o encontro dos olhos à mesa posta
Transbordam as horas
Bordam segundos seguidos
Minutos de segredos
E o clarão, a súbita voz dos segredos
Música
Verso
Poema
Tic TAC... tic TAC
Tic TAC indizível
Invisível relógio do tempo e a melodia que navega
transcendendo, perpassando sonhos com asas rascunhadas, livres e libertas.
Fez-se então o clarão da lua
E as árvores da rua puseram a cantar... cantarolar.
Tic TAC... tic TAC
Didiu 2014
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