quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Pra encurtar

Estiquei o verso para alcançar-te
Para segurar as tuas mãos e a tua boca poder beijar

Acariciei os teus cabelos longos e delonguei-me no teu corpo nu para falar sobre os teus olhos e o vermelho do teu batom

 Estiquei
 A
 Poesia
 pra me dar água na boca, saciar a minha cede e ao teu lado me deitar

um beijo
dois beijos


e a minha vontade de estar guardado ali, aí, no aconchego do teu cafuné, ME FAZ REVIRAR DO AVESSO, transcender meus sonhos, invadir os teus e, tocar-te suavemente com uma flor-poema.

Didiu 2014

domingo, 16 de fevereiro de 2014

O bem que nos faz

Toque brando suave
Sobre o tapete, na esquina, na curva da rua sob a lua, mãos dadas deitadas
Nossas noites despidas, nutridas pela música, musicalidade dos corpos, a regência, o intimo. A dança nova (a)lenta

Nós, nus, vestidos, traduzidos na cadencia dos olhos, dos nossos olhos polidos, sorrindo atentos
E pelas horas, minutos e segundos, nossas bocas acolhidas, nossos beijos atraídos, (re)colhidos nos versos, nas estrofes

O doce tato aprazível
 E sobre o leito, o perfume, o vestígio... o voo
Arrepios da pele, do âmago, e nossas sensações às alturas... entregues pela consistência fazendo-nos refém.





Didiu 2014

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Uma poesia que nos descreva ( para ela )



Conversas... os olhos dela
Nossos beijos, poesia, lábios que se tocam, o tato, a ternura da pele que fica em mim
Música que nos distrai, atrai para abraços, laços... momentos
Instantes desprendendo versos
Compondo poema novo
Que comigo sorrindo fica na presença dela

Para ela, música-flor-rosa vermelha
Perfume da flor de laranjeira

Para nós, uma lua que nos promova
E nos realize num brinde!

Música para o encontro dos nossos olhos, das nossas mãos dadas e apontadas para uma estrela perfeita que nos ofereça gratuitamente um pedido.


Didiu 2014




quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Para ela sorrir às quatro da tarde



Sou o voo diurno sobre as relvas, mares e colinas escondidas nos livros e livretos de poesias escritas somente para ela E dentro daqueles grandes olhos resenharia e fazer-ia minha moradia para que de lá tranquilamente enfim, poderia eu caminhar, repousar em segredos íntimos e suavemente visita-la com belas rimas e versos para encanta-la.



Sou verso, poema, música, flor de laranjeira... composição aprazível... imperceptível aos ouvidos-olhos nus! Uma antiga nova cantiga com olhos que sorrindo brilham. E sobre a pele dela fosse... num instante repousaria pétalas das minhas brancas flores que se despetalariam e voariam na direção dela (não à deriva)


Minha música é para ser tocada às quatro da tarde num café com biscoitos para ela sorrir.


Didiu 2014