Ruas estendidas... crianças doces e contentes pulando
amarelinha, o vir-a-ser dos vira-latas revirando fábulas e do outro lado da rua
desbotada, memórias intimas dum cabisbaixo poeta pós-moderno.
Pernas pálidas nuas, insinuosas silhuetas, bocas, tons,
batons, rosas pétalas flores. Dos amores aos desamores encontrando desencontros
– olhos envaidecidos vagamente transitando, denunciando gotas de lágrimas
frouxas, ausência de um sorriso que poderia de alguma forma suborná-lo
E a sorridente menininha atravessou a rua e uma pequena
flor lhe entregou
Por alguns instantes houve silencio, uma lágrima
desprendida e logo em seguida sorriso desabrochou
E com o perfume o vento emanou pétalas para mal me quer,
pétalas para bem me quer.
Didiu 2014
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