terça-feira, 22 de outubro de 2013

Poesia para a lua fotografada



Alongo-me pelo efêmero tempo que passa ligeiro por mim escapulindo pela janela
Arranjo-me em metáforas
Por isso, a lua fez-se luz de ribalta no céu com nuvens servindo de moldura
E o meu olhar agora também emoldurado pela cena posta, entrega-se pelo encanto tornando-se dela refém
Sob a tua luz arredondada me ancoro ao poema sobre minha mesa de vidro transparente, mergulhado na direção contrária à face dos meus emblemáticos paradoxos, abro portas, gavetas e janelas, elevo minha alma fazendo desta lua, progenitora dos meus contos e poemas

Oh, Ligeira lua que passa pelo meu pensamento!
Passa, perpassa
Cheio de versos e prosas e alguns tantos devaneios
Estaciona... pousa

Lua que me vê
Que me tem como refém
Que adormece no meu leito solene
E ao meu lado, comigo segue...

Oh, lua!
Oh, lua!


Por ti me tornei poeta das letras tortas, dos versos soltos, dos atentos olhos que rascunha lágrimas e sorrisos derrama.

Saúdo-te!


Didiu 2013



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