Alongo-me pelo
efêmero tempo que passa ligeiro por mim escapulindo pela janela
Arranjo-me em
metáforas
Por isso, a lua
fez-se luz de ribalta no céu com nuvens servindo de moldura
E o meu olhar agora
também emoldurado pela cena posta, entrega-se pelo encanto tornando-se dela
refém
Sob a tua luz
arredondada me ancoro ao poema sobre minha mesa de vidro transparente, mergulhado
na direção contrária à face dos meus emblemáticos paradoxos, abro portas,
gavetas e janelas, elevo minha alma fazendo desta lua, progenitora dos meus contos
e poemas
Oh, Ligeira lua que
passa pelo meu pensamento!
Passa, perpassa
Cheio de versos e
prosas e alguns tantos devaneios
Estaciona... pousa
Lua que me vê
Que me tem como refém
Que adormece no meu
leito solene
E ao meu lado, comigo
segue...
Oh, lua!
Oh, lua!
Por ti me tornei
poeta das letras tortas, dos versos soltos, dos atentos olhos que rascunha
lágrimas e sorrisos derrama.
Saúdo-te!
Didiu 2013
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