domingo, 18 de março de 2012

SILENCIOSO CÂNTICO



Minhas asas conduzem-me aos céus do (in)finito

Por perto o longe ao longe passou...
E deixou para trás...
O porvir

O caminho levou a viagem, a estrada longa livre distancia
Fez-se silencio quase mudo... emudecido

Ao toque da bela sagrada profana desventura comoveu-se de joelhos tonta quase insana lágrima

Fizeste-me palavra
Trouxeste-me agradável sorriso bucólico e teu perfume nos versos


Rezo verbos
Transponho-me ao encontro...
Teço palavras e uma flor para teu vestido curto rodado para que possas me encantar com teu encanto num canto do canto

A música

Música que percorre em tuas curvas nuas
E minhas asas se abrem para envolver-te em silencio cântico

E assim desta tal forma faço-te minha querida e bela mademoiselle.

Didiu 2012