"A vida é feita de encontros apesar de tantos desencontros." O homem deixa sua marca no tempo e no espaço,ele idealiza, realiza, deixa seu legado. O homem tem o poder da escrita, o poder do discurso, tanto para o bem quão para o mal. O homem é ser dialético. O pensamento é dialético! O homem é o encontro em-si, para-si, para-outrem.
terça-feira, 17 de março de 2009
VAGUEAR
Mais tarde...
Eu nunca deixo para ontem
Pode ser...
Vai saber!
Vai num breve amanhecer
E o sol há de convir
Que o porto resguarda toda embarcação
Seja ela clandestina ou não
Vai num breve logo entardecer
O sol se põe
Mas a lua desiste de sorrir
Alvoroço
Circunscrever até surgir qualquer garrancho
Garrido talvez
E a moça passeia...vagueia...
Deixo pra trás minhas asas.
Didiu
2008
quinta-feira, 12 de março de 2009
MESA POSTA
quarta-feira, 11 de março de 2009
DIALÉTICA
Semente que se transforma em árvore
Árvore que se transforma em banco
Banco que não quer ser árvore
Negação da negação
Tese - Antítese - Síntese
Árvore que dá frutos
Frutos que são sementes
Sementes que são árvores
Árvore que é verão, madeira, artesão
Ailton, Gepeto , José
Banco que me dá asas
Asas pra minha imaginação
Que me transporta para bem longe deste ínfimo mundo que tanto me incomoda
Uma flor para este banco!
Bolas, bolinhas, bolhas de sabão
Flor em movimento
Que transforma o ser
Ser onipotente, onipresente
Ubiquidade!
Cala-te, ó pensamento algoz
Devolva-me a serena paz dos pincéis que percorria sobre este banco
Cala-te, ó pensamento sofista!
Devolva-me a semente e a árvore deste banco
Dê-me de volta sua sublime essência.
Didiu
2003
terça-feira, 10 de março de 2009
JANELA VAZIA
Ritmo desatado do pensamento
Um beijo presente
Doce e bela
Mãos que acolhem a alma
O desejo
Incondicional sobretudo
Vento brando e agradável toca-lhe o rosto despertando-lhe o sorriso
Poema dialogo
Transcendo-me contemplando uma janela vazia
Sinto-a em folhas de rascunho
Em mais um poema curto, mas intenso
Revelando assim, desta tal forma, minha sincera e adorável querença avultada.
Didiu
2009
domingo, 1 de março de 2009
SENTIR
Diferença no escrever
Dizer
Sentir
Tocar
Complemento das palavras
Indo além dos dizeres
Dizeres polissílabos... monossílabos...
Ditongos e hiatos
Gramaticalmente unidos
Para se acompanharem
Sentindo passo a passo o sentir do outro
continuamente infinito
Sinto-me Alice maravilhosamente Alice
Meu mundo mundo meu
Espera-me
Me espera que vou
Que estou em desvairado devaneio
Entre meios e entremeios
Sensivelmente à flor da pele
O beijo
Pele suave serena
Serena sob luzes quem iluminam
Indicam caminhos
Possibilidades
Sonhos intermináveis sonhos em jardins sem sóis
Sob estrelas não cadentes
Sem serpentes, Adãos ou Evas
Pecado sagrado profano
Razão das desrazões ao vento que se foi
Razão que a própria razão desconhece
Jardim com sóis
Girassóis em busca do sol da manhã que acaricia a acalente pele
O maior do desamor e desilusões
Ao banco me dirijo
E apesar de como me encontro...
Me encontro desencontro encontro
Almas que partiram ao fim do início
Paradoxal
Vãs proposições sem finalidades propostas
Objetividades subjetivas
Sensivelmente sensível ao longe
Navio imaginado por uma alma talvez inóspita
Incompreesivel
Vôo emoldurado sob folhas que não caíram dispersas aprisionadas
Que viera contemplar a infinitude das diferenças
Da igualdade
Somos todos assim
Sem fim, sem início
Começo de uma vida!
A beleza do sentir só pode ser traduzida em poesia.
Didiu e Naiara Antunes
2009
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