quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

POETA DESPERCEBIDO




Ondas fílmicas no televisor
Assim nasce mais um poema
Despretenciosamente despreocupado
Desqueixado
Destituído... Destabocado

Um poema
Um conto
Uma poesia

Sob qualquer lua que se esvai
Modelando cicatrizes
Daquela ferida de um coração que um dia, deixou de ritmar as horas, e o nostálgico tempo
Tempo de glórias
Tempo de pétalas e flores despedaçadas

Um poema
Uma fábula
Um verso
Uma poesia

Um Deus filho na infância
Mãe do medo
Um conto para loucos
Uma nobre insana sensatez
Devaneio devaneando em naus à deriva

E assim eu me declaro: um ingênuo louco quase poeta despercebido.


Didiu 2009

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